Leishmaniose – Pesquisa Direta
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A pesquisa direta do parasita nas lesões é mais usada para o diagnóstico da Leishmaniose tegumentar. Atualmente é realizada para pesquisa em aspirados de medula e linfonodo em animais vacinados ou com sorologia discordantes. De modo geral, as formas amastigotas são mais abundantes na fase inicial da doença, tornando-se raras em lesões antigas (resultados falso-negativos). A pesquisa direta apresenta sensibilidade de 80% nos casos de leishmaniose tegumentar e de 60% a 70% em aspirados de medula e linfonodo.
Método
Microscopia direta – Coloração May Grunwald-Giemsa
Condição
2 a 3 esfregaços de raspado de úlceras ou de aspirados de medula e linfonodos.
Lavar abundantemente a lesão com solução fisiológica estéril (essa limpeza deve ser feita para que não haja contaminação do esfregaço por cocos que, normalmente, reobrem a úlcera.
Secar a lesão com gaze esterilizada e raspar com alça bacteriológica as bordas da lesão tentando, delicadamente alcançar a região do fundo da úlcera, logo abaixo da borda.
Esperar a exsudação do plasma e colhê-lo com alça bacteriológica.
Fazer no mínimo 3 esfregaço em locais diferentes, usando lâminas limpas e desengorduradas.
Deixar os esfregaços secarem ao ar.
Outro método simples consiste em comprimir a lâmina contra a superfície cruenta da lesão, após remover crostas ou escarificar as lesões não ulceradas, forçando a saída do exsudato onde poderão ser encontrados os parasitos. Esse método dá bons resultados em lesões iniciais sem infecção bacteriana associada.
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